14 Julho 2005Hoje um amigo me contou que escreveu seu testamento.
Ontem outro amigo me contou que escreve cartas suicidas.
Anteontem minha sogra me lembrou que quer ser velada com o caixão fechado e a tarefa de não deixar ninguém esquecer é minha.
Com tantas futuras mortes à espreita, lembrei que tenho que organizar meu funeral antes que ele chegue.
Meu deus! Que difícil organizar uma festa na qual, apesar de personagem principal, você não passa de um coadjuvante! Mesmo deixando a lista de convidados e as regras da casa, pode ser que todos descumpram tudo e você queira levantar do seu posto para interferir.
Que tal se eu tenho uma pessoa super secreta com quem eu tenho um pacto funerário (?) e não deixam a pessoa entrar na festinha?
Que tal se tem alguém que me fez muito mal, me deixou muito triste e eu a proíbo de chegar a menos de dois metros do meu caixão, e além de estar a dois dedos do meu rosto, ainda derrama lágrimas sobre os meus olhos? Juro que eu cuspo essas lágrimas de volta!
Vou tentar então descrever o perfect funeral para não haver erros na hora do show.
There you go!
1. Figurino
É lei! É imexível!
Passei a vida vestida de preto. Então é obrigatório que eu esteja de preto.
Se eu engordei, cubram meus quadris e pernas com flores brancas ou vermelhas. Por favor, rosas! Não me venham com flor do campo e crisântemos que eu detesto! Não é um casamento nos anos 80!
Também não é desfile de escola de samba: Claro que vai aparecer uma tia ou uma palpiteira de plantão pra dizer: "Mas ela está tão apagadinha...Vamos colocar uma roupa mais alegrinha."
É lógico que eu estou apagadinha! Estou MORTA!!!
O batom é cor de boca, nada nos olhos, rimmel e só. Não ao blush em defunto! É patético. Defunto não fica corado! O cabelo é preso, para trás. A roupa é preta. To morta, mas não sou fraca. Nunca fui. É Jackie O, é Grace Kelly. Não me venha com menos.
Não sintam-se mal por entregar para a terra comer uma roupa da G, um brinco bonito, uma camisa Dior. Mas não me mostrem para ninguém se eu estiver meia boca.
E nem sonhar com uma blusa azul clarinha!
2. Sonoplastia
Por favor, chorem baixo. Don't be loud!!
Retirem discretamente do recinto pessoas que choram alto e dizem frases de efeito durante o choro. Nada de escândalos, eu já não escuto mais! E por favor, óculos escuros é tudo nessa hora.
Não quero homenagens cantadas. É triste e patético.
Não existe uma música que combine com a minha morte. Se existir eu aviso. Não quero que cantem nada que eu não gosto só porque está na moda, saiu na Globo, uma tia acha lindo, ou o Daniel regravou (aff!).
NÃO para AMIGOS PARA SEMPRE!
NÃO para AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR...Ai que horror!
NÃO para EU SEI QUE VOU TE AMAR (não quero que ninguém me ame por toda a vida se eu já não estou aí para corresponder).
E se alguém se empolgar numa homenagem musical, que seja na versão original, em som mecânico. E dancem!
Deixem um som ambiente, com músicas que eu gosto. Não permitam um silêncio mortal para as pessoas que ainda estão vivas. É cruel.
3. Direção de arte
Se chover, guarda-chuvas pretos. WOW!
Se não chover, não levem três horas andando e carregando caixão. Meus amigos já vão estar velhinhos e não merecem essa caminhada no sol.
Velas. Sim velas, nunca aquelas lâmpadas em formato de vela que as capelas fornecem.
Flores brancas ou vermelhas. Acho que as vermelhas têm mais a cara da vida que eu vivi. Se me mandarem coroas, tentem que as fitas não sejam da cor roxo-hematoma. Ninguém merece! Podem ser vermelhas. Vai ficar com cara de Natal. Eu adoro Natal.
4. Catering
Por favor, respeito com as pessoas que vão ficar muito tempo nessa lenga lenga de velório. Elas vão estar nervosas, tristes e a cada meia hora vai chegar alguém que vai fazê-las chorar. Então, vale a pena contratar alguém que alimente as pessoas, ponha um pouco de glicose dentro delas para se acalmarem.
O café deve estar quente e de preferência não ser servido em copo descartável que é muito bagaceiro. Que pobreza!
Talvez um vinhozinho na madrugada (hm... nem quero que isso dure até a madrugada) para esquentar e animar. Piadas de velório são ótimas! Deixem essas pessoas descontraírem um pouco.
5. Os convidados
É claro que não há lista de convidados, mas há cuidados a serem tomados quanto a eles.
Antes de qualquer coisa, não julgue. Talvez apareça alguém que todos juram que não merece pisar no mesmo solo que eu. Deixem-no entrar, me ver, falar baixinho, mexer em mim. Essa pessoa pode precisar pedir perdão. Pode me devolver alguma coisa. Pode precisar chorar algo que não chorou quando devia. Afastem-se e permitam que ele/a chore. Mesmo os maiores inimigos. Essa é uma hora de tentar resgatar alguma coisa.
Amigos que ninguém nunca viu: Sim eu os tenho. Muitos. Vários. Não olhem feio pra eles. Vai aparecer a caixa da padaria, a vendedora da lojinha, o motorista do táxi, a diarista, o manobrista, pessoas com quem eu passei a vida sendo simpática e gostam de mim por gostar.
PUBLICITÁRIO EM CURITIBA: Sim...Esses são os mais complicados.
Por exemplo, o meu amigo que escreveu o testamento me disse que vai me passar a mão. HA! SAFADO! Disse que dali para frente, só a terra vai comer mesmo...Ha! Pode acontecer!
Pode acontecer de loucos me beijarem. Pode acontecer!
São os necrófilos do bem. Os que vão querer realizar na minha morte o que não conseguiram em vida. E que engraçado vai ser!
Acho meio complicado. Isso pode irritar algumas pessoas. Então aconselho a contratar alguém para ficar na porta pedindo os dados dos convidados. Nome, RG e profissão.
Se for criador e atendimento de agência de propaganda nascido antes de 1980, cuidado: BEIJADOR DE DEFUNTO ALERT!
6. Discurso
Vamos evitar esse constrangimento...
Não quero discurso feito por algum amigo do amigo que fala bem. Nem por alguém que vá sofrer e chorar na hora de falar. Eu sou cara de pau e vaidosa o bastante para escrever meu próprio discurso fúnebre e deixar para alguém ler.
Também não quero um padre recitando a mesma coisa que diz em todos as missas de corpo presente. Nem quero um padre, nem uma cerimônia religiosa de qualquer tipo. Eu não tenho religião e isso nunca foi segredo. Prefiro que todos rezem juntos o Pai Nosso que é a minha única oração.
E fim.
Eu já vou estar mais do que encaminhada nessa hora.
7. Restos mortais
Por natureza são chamados restos. Ninguém quer ficar com restos. Nem a terra merece. Então, minhas cinzas não devem ser guardadas. Quero que sejam jogadas no Malibu Canyon, sentido sul, na primeira curva onde o Pacífico aparece, em algum penhasco. O lugar onde minha cabeça aprendeu a voar mais longe, meus olhos aprenderam a ver o invisível.
8. Reencontro
O velório de alguém é sempre um lugar de reencontros surpreendentes. Aproveitem.
Se não há o que festejar porque eu morri, festejem os reencontros: saiam para jantar juntos (ninguém merece ficar a noite inteira num velório), bebam por mim, falem bobagem, riam bastante, contem as minhas histórias.
Conversem com pessoas que vocês não sabem quem são e tentem descobrir em que momento elas entraram na minha vida. Um velório tem que ser produtivo em algum momento.
Eu não quero hipocrisia! Ninguém fica triste o tempo inteiro, por isso não é feio rir no velório, nem falar alto. O morto já morreu. Não vai acordar! Pelo menos não eu.
Acho que as regras básicas estão aí.
Espero que vocês ajudem a cumpri-las, porque eu não vou mais poder dar essa mãozinha.
Um beijo amigo no seu umbigo.
Ontem outro amigo me contou que escreve cartas suicidas.
Anteontem minha sogra me lembrou que quer ser velada com o caixão fechado e a tarefa de não deixar ninguém esquecer é minha.
Com tantas futuras mortes à espreita, lembrei que tenho que organizar meu funeral antes que ele chegue.
Meu deus! Que difícil organizar uma festa na qual, apesar de personagem principal, você não passa de um coadjuvante! Mesmo deixando a lista de convidados e as regras da casa, pode ser que todos descumpram tudo e você queira levantar do seu posto para interferir.
Que tal se eu tenho uma pessoa super secreta com quem eu tenho um pacto funerário (?) e não deixam a pessoa entrar na festinha?
Que tal se tem alguém que me fez muito mal, me deixou muito triste e eu a proíbo de chegar a menos de dois metros do meu caixão, e além de estar a dois dedos do meu rosto, ainda derrama lágrimas sobre os meus olhos? Juro que eu cuspo essas lágrimas de volta!
Vou tentar então descrever o perfect funeral para não haver erros na hora do show.
There you go!
1. Figurino
É lei! É imexível!
Passei a vida vestida de preto. Então é obrigatório que eu esteja de preto.
Se eu engordei, cubram meus quadris e pernas com flores brancas ou vermelhas. Por favor, rosas! Não me venham com flor do campo e crisântemos que eu detesto! Não é um casamento nos anos 80!
Também não é desfile de escola de samba: Claro que vai aparecer uma tia ou uma palpiteira de plantão pra dizer: "Mas ela está tão apagadinha...Vamos colocar uma roupa mais alegrinha."
É lógico que eu estou apagadinha! Estou MORTA!!!
O batom é cor de boca, nada nos olhos, rimmel e só. Não ao blush em defunto! É patético. Defunto não fica corado! O cabelo é preso, para trás. A roupa é preta. To morta, mas não sou fraca. Nunca fui. É Jackie O, é Grace Kelly. Não me venha com menos.
Não sintam-se mal por entregar para a terra comer uma roupa da G, um brinco bonito, uma camisa Dior. Mas não me mostrem para ninguém se eu estiver meia boca.
E nem sonhar com uma blusa azul clarinha!
2. Sonoplastia
Por favor, chorem baixo. Don't be loud!!
Retirem discretamente do recinto pessoas que choram alto e dizem frases de efeito durante o choro. Nada de escândalos, eu já não escuto mais! E por favor, óculos escuros é tudo nessa hora.
Não quero homenagens cantadas. É triste e patético.
Não existe uma música que combine com a minha morte. Se existir eu aviso. Não quero que cantem nada que eu não gosto só porque está na moda, saiu na Globo, uma tia acha lindo, ou o Daniel regravou (aff!).
NÃO para AMIGOS PARA SEMPRE!
NÃO para AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR...Ai que horror!
NÃO para EU SEI QUE VOU TE AMAR (não quero que ninguém me ame por toda a vida se eu já não estou aí para corresponder).
E se alguém se empolgar numa homenagem musical, que seja na versão original, em som mecânico. E dancem!
Deixem um som ambiente, com músicas que eu gosto. Não permitam um silêncio mortal para as pessoas que ainda estão vivas. É cruel.
3. Direção de arte
Se chover, guarda-chuvas pretos. WOW!
Se não chover, não levem três horas andando e carregando caixão. Meus amigos já vão estar velhinhos e não merecem essa caminhada no sol.
Velas. Sim velas, nunca aquelas lâmpadas em formato de vela que as capelas fornecem.
Flores brancas ou vermelhas. Acho que as vermelhas têm mais a cara da vida que eu vivi. Se me mandarem coroas, tentem que as fitas não sejam da cor roxo-hematoma. Ninguém merece! Podem ser vermelhas. Vai ficar com cara de Natal. Eu adoro Natal.
4. Catering
Por favor, respeito com as pessoas que vão ficar muito tempo nessa lenga lenga de velório. Elas vão estar nervosas, tristes e a cada meia hora vai chegar alguém que vai fazê-las chorar. Então, vale a pena contratar alguém que alimente as pessoas, ponha um pouco de glicose dentro delas para se acalmarem.
O café deve estar quente e de preferência não ser servido em copo descartável que é muito bagaceiro. Que pobreza!
Talvez um vinhozinho na madrugada (hm... nem quero que isso dure até a madrugada) para esquentar e animar. Piadas de velório são ótimas! Deixem essas pessoas descontraírem um pouco.
5. Os convidados
É claro que não há lista de convidados, mas há cuidados a serem tomados quanto a eles.
Antes de qualquer coisa, não julgue. Talvez apareça alguém que todos juram que não merece pisar no mesmo solo que eu. Deixem-no entrar, me ver, falar baixinho, mexer em mim. Essa pessoa pode precisar pedir perdão. Pode me devolver alguma coisa. Pode precisar chorar algo que não chorou quando devia. Afastem-se e permitam que ele/a chore. Mesmo os maiores inimigos. Essa é uma hora de tentar resgatar alguma coisa.
Amigos que ninguém nunca viu: Sim eu os tenho. Muitos. Vários. Não olhem feio pra eles. Vai aparecer a caixa da padaria, a vendedora da lojinha, o motorista do táxi, a diarista, o manobrista, pessoas com quem eu passei a vida sendo simpática e gostam de mim por gostar.
PUBLICITÁRIO EM CURITIBA: Sim...Esses são os mais complicados.
Por exemplo, o meu amigo que escreveu o testamento me disse que vai me passar a mão. HA! SAFADO! Disse que dali para frente, só a terra vai comer mesmo...Ha! Pode acontecer!
Pode acontecer de loucos me beijarem. Pode acontecer!
São os necrófilos do bem. Os que vão querer realizar na minha morte o que não conseguiram em vida. E que engraçado vai ser!
Acho meio complicado. Isso pode irritar algumas pessoas. Então aconselho a contratar alguém para ficar na porta pedindo os dados dos convidados. Nome, RG e profissão.
Se for criador e atendimento de agência de propaganda nascido antes de 1980, cuidado: BEIJADOR DE DEFUNTO ALERT!
6. Discurso
Vamos evitar esse constrangimento...
Não quero discurso feito por algum amigo do amigo que fala bem. Nem por alguém que vá sofrer e chorar na hora de falar. Eu sou cara de pau e vaidosa o bastante para escrever meu próprio discurso fúnebre e deixar para alguém ler.
Também não quero um padre recitando a mesma coisa que diz em todos as missas de corpo presente. Nem quero um padre, nem uma cerimônia religiosa de qualquer tipo. Eu não tenho religião e isso nunca foi segredo. Prefiro que todos rezem juntos o Pai Nosso que é a minha única oração.
E fim.
Eu já vou estar mais do que encaminhada nessa hora.
7. Restos mortais
Por natureza são chamados restos. Ninguém quer ficar com restos. Nem a terra merece. Então, minhas cinzas não devem ser guardadas. Quero que sejam jogadas no Malibu Canyon, sentido sul, na primeira curva onde o Pacífico aparece, em algum penhasco. O lugar onde minha cabeça aprendeu a voar mais longe, meus olhos aprenderam a ver o invisível.
8. Reencontro
O velório de alguém é sempre um lugar de reencontros surpreendentes. Aproveitem.
Se não há o que festejar porque eu morri, festejem os reencontros: saiam para jantar juntos (ninguém merece ficar a noite inteira num velório), bebam por mim, falem bobagem, riam bastante, contem as minhas histórias.
Conversem com pessoas que vocês não sabem quem são e tentem descobrir em que momento elas entraram na minha vida. Um velório tem que ser produtivo em algum momento.
Eu não quero hipocrisia! Ninguém fica triste o tempo inteiro, por isso não é feio rir no velório, nem falar alto. O morto já morreu. Não vai acordar! Pelo menos não eu.
Acho que as regras básicas estão aí.
Espero que vocês ajudem a cumpri-las, porque eu não vou mais poder dar essa mãozinha.
Um beijo amigo no seu umbigo.
18 comentários:
Olha,
Não vou dizer que você escreve o que eu penso porque seria MUITO pretensioso. Adorei o texto. Um dos textos que eu mais gostei aqui do Blog. MUITO BOM
Rodrigo
Ahahaha the best... nesse velório eu vou!
Fiquei imaginando se vc não fosse cremada, como seria seu epitáfio!
Beijão Cristina Pires 14.07.2005
Adorei! Tô "morrendo" de rir...
Ao contráio do Dedé, que sempre diz: eu não vou ao velório de ninguém, pq os mesmos não irão ao meu! Eu, se estiver viva, não perderei seu velório por nada! E com este texto debaixo do braço!!!
bj Rafaela Pedro 14.07.2005
Hahahaha, não perco esse velório por nada nesse mundo.
Aliás, Mê, to preferindo te ver vivinha. Assim que esse braço estiver em ordem, agendaremos minha fast passagem aí em Sampa pra conhecer a famosa mulher do velório fashion.
16.07.2005
...INCRÍVEL!!!!
Maira 14.07.2005
My love. Como vc sabe, adoro teus textos, e este não foge a regra, tá ótimo. Mas confesso que entre as gargalhadas, sobraram tbém alguns pensamentos melancólicos...espero não estar mais neste planeta quando isso acontecer-heheh. Se estiver ainda por aqui, seguirei as regras...vc sabe que sou bem obediente...Beijo
18.07.2005 Edson Perin
Acho incrível como vc pode falar tanto da vida num texto sobre o seu funeral. Realmente isso só comprova como você é uma daquelas incríveis pessoas que não encontramos andando na rua, mas flutuando (ou levitando ou sobrevoando) misteriosamente.
Felipe Iubel 18.07.2005
Não! Neste texto vc realmente superou...
Muito tempo não não ria tanto, só vc mesmo para fazer de um texto funebre um relato tão engraçado.Não sei se tem velorio ideal mas se tiver que ser, esse é o melhor. Só não quero ir nele. Vida longa para vc.
Beijosss...
www.sopadepalavras.blog.aol.com.br
Rita 20.07.2005
Adoro os seus textos... esse é muito bom!!!
Mas quero que fique viva p/ escrever mais!!
Bjnhos Carol Schikovski
22.07.2005
`Parabens!!! seu texto é muito rico e atraente. Possui alma nas frases.
Renato 15.09.2005
Esses dias tava pensando nisso e nunca um texto caiu tão bem como este,é quase tudo o quero pra mim.risos de montão.bjs
22.10.2005
Ééééé!!!
Todas as providências tomadas! Se algo der errado, não foi por sua culpa. Mas também... vc não vai nem saber, né?
Dá uma olhada no que minha filha escreveu, nesse mesmo estilo:
http://elatambemdizni.blogspot.com/2006/11/providncias-funerrias.html
Bjo!
Mercedes..a cada dia mais cvc me surpreende? Se imoroita se eu copiar esse ritual???? bjssss
oi de quem é este texto?
gostaria de copiar
o que eu estava procurando, obrigado
Uau!
Caí de páraquedas por aqui mas me parece que era um alvo que já tinha a algum tempo! Genial o texto, gostei muito até mesmo dos detalhes, ele mostra que a morte tem seu lado divertido! oO (ou não.)
tu é publicitária,? desculpe a pergunta é que ainda não li todos os posts, eles podem esclarecer isso pra mim!
até!
Que "presença de espírito"! Adorei!
Ana Carolina (@accouto)
Amei... chorei de rir! Aliás nem sei se alguém chora porque ri, acho que exagerei... na realidade sairam algumas lágrimas de meus olhos!
Foi a primeira vez que achei engraçado alguém falando da própria morte.
Parabéns, vc é uma artista!
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